Saiba como foram as duas noites do 23º Psychobilly Fest pelo olhar de Mirella Fonzar, editora do site Universo Retrô, parceiro do Psychobilly Brasil.
Faz 5 edições que frequento anualmente o Psycho Carnival, o principal festival de Psychobilly da América do Sul, realizado durante o feriado de Carnaval em Curitiba. Deste evento já falamos bastante no Universo Retrô; entrevistando bandas (Guana Batz e Spellbound), fazendo a cobertura e publicando dicas para quem vai pela primeira vez. No entanto, existe outro festival do gênero, organizado pela mesma turma há 23 anos, que nunca havíamos tido a oportunidade de conhecer.
Considerado o festival mais antigo de psychobilly da América do Sul, pudemos conferir de perto o Psychobilly Fest, que chegou a sua 23ª edição no último final de semana. Entre os dias 8 e 9 de setembro, a tradicional casa noturna 92 Graus, em Curitiba, recebeu oito bandas nacionais – vindas de diversas partes do país – voltadas para o psychobilly, garage rock e surf music.
Por Mirella Fonzar / Universo Retrô
![]() |
| Foto: Lauro Ws |
Faz 5 edições que frequento anualmente o Psycho Carnival, o principal festival de Psychobilly da América do Sul, realizado durante o feriado de Carnaval em Curitiba. Deste evento já falamos bastante no Universo Retrô; entrevistando bandas (Guana Batz e Spellbound), fazendo a cobertura e publicando dicas para quem vai pela primeira vez. No entanto, existe outro festival do gênero, organizado pela mesma turma há 23 anos, que nunca havíamos tido a oportunidade de conhecer.
Considerado o festival mais antigo de psychobilly da América do Sul, pudemos conferir de perto o Psychobilly Fest, que chegou a sua 23ª edição no último final de semana. Entre os dias 8 e 9 de setembro, a tradicional casa noturna 92 Graus, em Curitiba, recebeu oito bandas nacionais – vindas de diversas partes do país – voltadas para o psychobilly, garage rock e surf music.
Diferente do Psycho Carnival, o Psychobilly Fest é um evento mais intimista, mas isso não quer dizer que não valha a visita. Organizado por Vladmir Urban, Orleone Recz e Wallace Barreto, o evento, que nasceu de uma conversa de bar em 1996, com o objetivo de fortalecer a cena psychobilly brasileira, apresenta todo ano os destaques do underground brasileiro, além de novas bandas.
Nessa edição, me surpreendi com a qualidade das bandas de modo geral. Algumas já tinha tido a oportunidade de ver em outras edições do Carnival e apresentações em São Paulo, mas outras foram belas novidades. Uma coisa que senti no Fest é que, pela proporção do evento ser menor, o público acaba tendo mais contato e proximidade com as atrações. Eu mesma consegui assistir a todos os shows de pertinho e de maneira confortável.
Em seguida, foi a vez do duo Phantom Powers, de Porto Alegre, me surpreender novamente. Enquanto um dos integrantes cantava e tocava bateria e violão (em formato inusitado, uma espécie de losango), o outro dedilhava uma guitarra de braço duplo e fazia o backing vocal. Numa mistura bastante rica de garage rock, psychobilly e blues, os dois me lembraram bastante o incrível Reverend Beat-Man e os lendários The Cramps. Espero vê-los novamente.
Logo depois, rolou o show dos já conhecidos The Mullet Monster Mafia, de Piracicaba (SP), trazendo seu power surf eletrizante. Apesar de já ter visto a banda por diversas vezes, dessa vez pude prestar atenção nos detalhes e me apaixonar ainda mais pelo som deste trio composto por guitarra, baixo elétrico e bateria. Essa banda é a prova de que música instrumental bem feita não enjoa nunca.
Para fechar a primeira noite, outra banda que também já é uma velha conhecida da cena psychobilly brasileira, mas que pude prestar mais atenção dessa vez; Sick Sick Sinners. Não é a toa que o trio é reconhecido mundialmente e está há tanto tempo na estrada (desde 2005). A energia de um show deles é realmente contagiante e, por mais que você não conheça todo o repertório, é impossível permanecer parado.
O primeiro show da segunda noite foi de outro duo; Voodoo Brothers, a única banda de São Paulo capital a se apresentar no festival. Cheia de referências de garage rock, rock ‘n roll, blues e psychobilly, a dupla de paulistanos, composta por bateria e guitarra, trouxe seu som bastante rico pela primeira vez a Curitiba. A banda, que está gravando o primeiro álbum, foi a única a ter uma mulher entre seus integrantes; Camila Pitty Lacerda mostrou todo seu talento e charme na bateria.




0 comentários:
Postar um comentário
O Psychobilly Brasil agradece a sua participação. Volte mais vezes!
Stay Psycho!